A caxumba é uma doença viral transmitida de pessoa para pessoa por via respiratória. Os sintomas são geralmente leves, como febre, dores musculares e coriza, podendo ser confundidos com resfriado ou gripe. O quadro mais característico ocorre quando há envolvimento das glândulas salivares, principalmente as parótidas, que aumentam de volume e se tornam dolorosas.
Embora pouco frequentes, podem ocorrer inflamação do pâncreas, testículos, ovários e meningite. Após quadros de meningite pelo vírus da caxumba, pode ocorrer surdez, sendo geralmente definitiva.
A vacina para caxumba é produzida com vírus vivo e atenuado, e está combinada às vacinas contra sarampo e rubéola. Ela é chamada de SRC (sarampo, caxumba e rubéola) ou MMR (sigla usada em inglês). Essa combinação é extremamente segura e eficaz, gerando excelente resposta do organismo em 95% das pessoas vacinadas. Devem ser aplicadas duas doses, a primeira aos 12 meses de vida e a segunda entre os 4 e 6 anos de idade.
Os efeitos adversos mais comuns são dor local, edema e inchaço. Podem ocorrer também febre e vermelhidão na pele, 5 a 10 dias após a vacinação. Trata-se de uma reação sem gravidade, relacionada ao vírus do sarampo usado na vacina. Podem surgir também dores nas articulações, principalmente em mulheres que tomaram a vacina, causadas pelo vírus da rubéola.
Raramente, o vírus da caxumba pode levar a quadros leves de inflamação dos testículos, dos ovários e/ou das glândulas parótidas.
Recomenda-se que a gravidez seja evitada por pelo menos 30 dias após a aplicação da vacina.